A origem do arco perde-se no tempo. O fato de a maioria
deles terem sido construídos em madeira, (especialmente no seu início), fez com
que a maior parte não tivesse durado até aos nossos dias. No entanto existem
desenhos antigos de arqueiros, muitos dos quais ilustram as paredes de algumas
cavernas, dando a entender que eles são provavelmente mais velhos do que se
pensa.
Os arcos aparecem na história de grande parte das culturas,
desde os núbios (famosos por sua destreza com o arco e flecha), os índios de
todas as regiões da América, os europeus, chineses e escandinavos.
Os dois principais usos do arco e flecha foram,
evidentemente, a caça e a guerra. Ocasionalmente supõe-se que teriam sido
usados em competições de tiro, mas esta última função está tão intimamente
relacionada com as outras duas que é difícil não as mantermos interligadas.
O alcance de um arco varia entre os 40 e os 100 metros, mas
no caso do longo arco inglês essa distância pode ir até aos 400 metros.
Como arma militar, a potência combinada de vários arqueiros
tornava-os capazes de abater qualquer ser vivo a uma distância relativamente
próxima, até mesmo elefantes.
Existem derivados do arco como a Besta e a Balista que
conferem, no primeiro caso, uma maior precisão e facilidade de execução, uma
vez que a Besta permite a sua utilização apenas com uma mão, ficando assim a
outra mão livre para defesa ou controle do cavalo. No segundo caso, a Balista
era uma versão da Besta e era utilizada principalmente em manobras de cerco.
Com o aparecimento das armas de fogo o arco e flecha
perderam a sua importância militar, sendo que atualmente apenas são usados em
alguns exercícios de caça ou competições desportivas.
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